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Olá, pessoal! Hoje trago uma matéria magnífica e que talvez divirta vossa comunidade.
Ei, você, já se imaginou indo ou vendo uma outra dimensão de perto? Sim? Seria incrível, não acha? Nesta matéria, irei falar sobre uma das mais conhecidas teorias sobre o espaço-tempo, a grandiosa Teoria das Cordas.
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A Teoria das Cordas é um modelo físico-matemático da qual constituintes fundamentais são cordas oscilantes e unidimensionais, ou seja, que não apresentam altura ou profundidade, apenas comprimento. De acordo com essa teoria, a oscilação de pequenas cordas em diferentes frequências seria responsável por dar forma à realidade como a conhecemos.
Ela também é chamada de a Teoria de Todas as Coisas. No entanto, o motivo é simples: assim que ela for comprovada poderá explicar tudo o que não sabemos e mudar muito daquilo que hoje achamos ter certeza.
Pelos dados já coletados, a Teoria das Cordas é o resultado de diversas tentativas de se juntar as quatro interações fundamentais conhecidas da natureza: gravitação, eletromagnetismo e forças nuclear forte e fraca. Ela teve a sua origem ao se tentar explicar as leis da teoria de interações nucleares fortes. Era muito difícil tentar uma explicação através dos métodos de teoria quântica de campos que não permitia uma aproximação satisfatória…
Chegou-se então, por um processo quase adivinhatório a uma expressão que satisfazia à essas exigências, trazendo ao mesmo tempo uma descrição das partículas interagindo surpreendentemente. Era a chamada Fórmula de Veneziano. O grande passo posterior se configurou ao se mostrar que a fórmula de Veneziano podia ser obtida de modo simples em uma teoria descrevendo objetos extensos, a teoria das cordas.
a Teoria das Cordas afirma que se tivéssemos acesso a um microscópio extremamente poderoso, por meio do qual pudéssemos olhar diretamente partículas elementares, como elétrons e quarks, observaríamos que sua estrutura é exatamente a mesma! São formados por minúsculas cordas fechadas e oscilantes.
De acordo com essa teoria, a única diferença entre essas partículas elementares seria o modo como vibram suas cordas. Estima-se que o tamanho dessas cordas seja compatível com o comprimento de Planck, reconhecido como o menor comprimento (cerca de 10-35 m) usado pela Mecânica Quântica e pela Relatividade Geral para descrever o comportamento das partículas. Assim, a única diferença entre um fóton e um elétron, por exemplo, seria a maneira como essas cordas pequeníssimas oscilam.
Incrível, não é mesmo?
Agora, vou introduzir uma maneira, da qual acredito que torne isso tudo mais simples. Veja!
Para Einstein era impossível saber o que tinha antes da Grande Explosão, porém, para a Teoria das Cordas isso é fácil. Exemplo:
Pense em bolhas de sabão. Imagine que nosso universo é uma bolha de sabão em expansão. Porém, ela não está sozinha, há outras bolhas por aí, o que no caso real seriam os multiversos, ou melhor, outros universos.
Sabemos que quando uma bolha de sabão choca-se com outra pode acontecer uma fusão, criando uma bolha maior e uniforme, o que, de acordo com a Teoria das Cordas, teria acontecido conosco. Nosso Big Bang seria a junção de duas bolhas de sabão, ou de dois universos. Seguindo essa linha de pensamento, caso haja a separação de um bolhaverso maior em duas menores teremos, também, dois universos diferentes que serão criados.
Ah, e não podemos deixar de lado as curiosidades, não acha?
Um dos fatos mais surpreendentes relacionado à Teoria das Cordas é que, apesar de não ter sido testada experimentalmente, por meio dela, é possível derivar toda informação presente no Modelo Padrão da Física de Partículas. Mano…
Uma outra curiosidade nela é que existem duas vertentes da Teoria das Cordas, defendidas por grupos diferentes de físicos. Uma sugere que o Universo apresenta um total de 11 dimensões, enquanto a outra indica que haja ao menos 26. Três dessas dimensões são umas de nossas conhecidas de longa data, altura, largura e profundidade, conhecidas como dimensões espaciais. A quarta dimensão seria o tempo. Todas as demais estariam relacionadas às perturbações espaciais e temporais produzidas pelas oscilações das cordas, que dão origem aos fenômenos elétricos, magnéticos e nucleares. Uau!
Beleza, mas como podemos provar essa teoria?
Sabemos que o Sol é feito de hidrogênio por medidas indiretas. Não é possível pôr o Sol em um laboratório. E a teoria das cordas, que une tudo, só é demonstrável assim. Mas, é demonstrável. E, se conectarmos três satélites com raios laser poderemos detectar a radiação de um bilhão de segundos antes do Big Bang.
Fazendo isso, podemos colher fotos e provas do que havia antes do Big Bang: o instante antes do todo. Estima-se também que nelas encontraremos o cordão umbilical que une nosso universo infinito com outro universo paralelo.
A teoria das cordas também pode ser demonstrada matematicamente, assim como fez Einstein com suas leis, antes que tivéssemos evidências empíricas de sua validade.
A ideia central da Teoria das Cordas é que todas as partículas fundamentais são manifestações diferentes de um mesmo objeto básico: uma corda oscilante. E, como eu disse no início, se a Teoria das Cordas estiver correta, descobriremos ainda mais coisas não só sobre o nosso mundo como também outras dimensões que podem estar a só um átomo e, ressaltando, se a Teoria estiver certa, tudo é feito de pequenas e invisíveis cordas...
E então, se divertiu? Se sim, comente, dê críticas, sugestões e opniões.
Espero que tenham gostado, eu vou ainda fazer muitas matérias sobre outros assuntos. Quanto mais matérias eu vou postando, mais eu espero que vocês curtem e é isso. Até a proxima, comunidade!